[GUFSC] Uso das máquinas Linux no LabUFSC

[Leonardo Trentini Lang]

Já que tenho algum know-how sobre o assunto, vou dar meus 5 centavos
(convertidos do dólar) - e para economizar e-mails, vou responder todos de uma
vez só.

Enfim, como diria o velho Jack: vamos por partes.

> De nada adianta não ter uma tela azul e o sistema, do nada, congelar. [..]
> Sem contar que as vezes está incrivelmente lento. O cara digita a
> matrícula e senha e leva minutos até aparecer o splash do CentOS.

CentOS! Está aí o primeiro culpado! :^)

Mas cá entre nós, eu ainda preferia quando era o Fedora.

> Pelo que eu saiba e vi, a distro é o CentOS. Nunca vi outra distro lá e,
> se não me engano, esses micros são "terminais-burros".

Você não imaginaria o número de distros que já passaram por lá (no servidor
mesmo, visto que os micros realmente são terminais burros).

Entretanto, a distro mais presente pelo laboratório normalmente foi o Slackware
-- apesar de nunca ter sido instalada no servidor que gerencia os boots 
remotos.

> Linux nao deve ser utilizado como ultima alternativa para ressucitar
> hardware velho. E' um sistema operacional que _merece_ uma maquina mais
> robusta.

Assino embaixo.

> Desculpa a zombaria, mas um laboratorio bom e' importantissimo.
> Mesmo que voce nao concorde, muitas e muitas pessoas vao ate' o LabUFSC para
> digitar trabalhos academicos.

Aproveito para reforçar: para alguém que já trabalhou lá um *bom* tempo,
posso garantir que - desconsiderando o pessoal do MSN/Orkut - o laboratório
tem público pro tamanho que possui.

Inclusive, a notícia que saiu recentemente no Unaberta sobre o bloqueio de chat
é algo pré-histórico: MSN já foi bloqueado várias vezes, assim como o
webmessenger, e vários sites de pu^H^H pornografia. E eu posso falar disso
porque eu mesmo bloqueei umas 3 a 4 vezes, no mínimo, o acesso do MSN e do
webmessenger. Só não tinha sido algo definitivo.

> [...] Então o problema da resolução pode não ser somente servidor, 
> mas tb a memória de vídeo e
> situação geral dos terminais. [...]

Sim, é exatamente este o problema. Numa conversa que tive com o administrador,
faz algum tempo, ele comentou que as máquinas travavam se alguém abria o
mplayer, visto a reduzida memória de vídeo. E isso era só um dos problemas.

Sem contar que as máquinas são tão lentas que até a renderização da tela
fica comprometida.

> Existe sim demanda por máquinas úteis (com diskete e tudo mais) [...]

Até onde eu lembro, a maioria das máquinas possui disquete. O problema era de
configuração mesmo, visto que estamos tratando de um boot remoto. Mas há
solução; e se não me engano, já enviei e-mail explicando pra alguém como
resolver isso - utilizando ferramentas padrão do GNU/Linux (mount, NFS) e um
kernel atualizado.

Entretanto, não acho que alguém tenha tido tempo/saco de implementar, visto
que não é algo tão trivial, e o laboratório sempre esteve com falta de
pessoal - o que sempre foi um dos seus maiores problemas.

O problema das máquinas serem lentas realmente existe, e é algo que não sei
se vai ser resolvido tão logo. Mas é uma coisa que não só podemos como
devemos cobrar da administração da UFSC. Afinal, se há dinheiro para
construir um prédio que provavelmente vai ser demolido e refeito, com certeza
há dinheiro pra comprar alguns micros para o laboratório.

> Sobre o compromisso assumido pelos candidatos a reitor tá amis do que na hoa
> de cobrar.

Não só está na hora de cobrar como já passamos muito tempo sem cobrar.

O pessoal que conhece melhor os aspectos burocráticos do SL; o que sugerem? Uma
aparição no gabinete do reitor? Um documento escrito, assinado por quem
estiver de acordo?

Eu já me disponibilizo para ir lá, bater pé e levar o discurso adiante. Quem
mais?

E é isso.
-- 
Leonardo Lang AKA tlang em inf
-- 
Ciências da Computação (cco021)
Universidade Federal de Santa Catarina
-- 
BNU-FNS, SC, Brasil
-- 
Usuário GNU/(Linux #217916)