[GUFSC] GNU/Linux no LabGrad

Dennis Jensen Jr jensen em inf.ufsc.br
Terça Março 21 22:49:48 BRT 2006


Verdade, processamento faz pouca diferença para produção em escritório.
Uma coisa que conta muito na verdade é a capacidade do processador de 
executar instruções paralelamente.

Outra coisa, ao menos ao meu ver, é que o load no processador não é a 
unica coisa a ser levada em consideração quando se avalia o 
processamento que está 'sobrando'.
Processadores mais modernos, e normalmente de maior clock, costumam 
possuir caches maiores, barramentos externos maiores e usar RAM de maior 
clock. Isso tudo influencia na performance do sistema como um todo... em 
especial na hora em que você tem um salto de 20% para 70% de uso do 
processador, e todo mundo no sistema sente aquela "travadinha".

E só lembrando...

	Processor: 	*AMD Athlon™ 64 X2 Dual-Core*
	Model Number: 	*4400+*
	Frequency (MHz): 	*2200*
	L2 Cache Size: 	*1MB x2*
	Socket: 	*939*
	Stepping: 	*E6*
	Manufacturing Tech (CMOS): 	*90nm SOI*


Os AMD64 tem clock real relativamente baixo...

Como eu já tive várias aulas de programação nos laboratórios da UFSC que 
foram próximo de inúteis devido a falta de recursos ( e instabilidade ) 
das máquinas, já estava pensando adiante... podemos ter aulas de 
programação (noturnas em especial) usando desktops remotos.

Mas... concordo com você que processamento é algo com o qual não 
precisamos nos desesperar (salvo na hora em que alguêm for compilar algo 
muito grande, mas aí é só fazer com que o processo comece com o nice um 
pouco maior).
Eu estaria mais preocupado com coisas com acesso a disco, RAM, 
barramentos e em ter um sistema rodando redondo (o que por vezes faz 
mais diferença do que todo o hardware que você penhorou as calças para 
comprar).

Abraço,
Dennis.



Robinson Pizzio escreveu:

>>Dennis Jensen Jr escreveu:
>>    
>>
>
>  
>
>>Que nada, se é pra colocar, que se coloque um Opteron 64bits com o
>>máximo de RAM possível (mais que 4GB com certeza) =P
>>
>>Mas falando sério, estamos falando de mais de 200 máquinas.É bonita a
>>idéia, mas será que é aplicável nesse caso?
>>    
>>
>
>O processador não faz muita diferença, mas sim a quantidade de memória.
>Eu implantei em 2003 um servidor para acesso de desktops remotos (Pentium
>150MHz) os primeiros testes foram com o Win2003 Server - com Linux fica
>melhor ainda).
>Era um Servidor DELL com Xeon Dual 2GHz (ou algo parecido) e 4GB
>de RAM. Conseguimos rodar aplicações windows (tipo office e outras)
>para 60 máquinas ao mesmo tempo. A memória total utilizada ficou na
>casa de 2GB e o processamento do server ficou muito, mas muito longe
>da capacidade de processamento disponível.
>Já com Linux eu não acompanhei os testes pessoalmente, mas sei que os
>resultados foram ligeiramente melhores....
>
>--
>Robinson Pizzio
>
>
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