[GUFSC] Graduação Livre em 26/05/20
02 - Uso de software livre na UFSC
Ricardo Grützmacher
grutz@terra.com.br
Wed, 05 Jun 2002 12:08:36 +0000
> 1. Somente na sala 5 está sendo instalado software livre? Qual a
> possibilidade de estender para as demais salas?
Inicialmente só estamos nos preocupando com a Sala 5 pois é a utilizada
pela disciplina livre "Fundamentos da Estrutura da Informação".
Existem outras salas para as quais poderemos estender estas instalações.
Porém sei que a Sala 4 não tem máquinas com espaço em disco suficiente e
também tem um poder de processamento muito limitado.
> 2. O espaço de disco permite a instalação futura de mais software?
No esquema de particionamente atual sobra pouco espaço. Caberia talvez
mais meio OpenOffice. (O OpenOffice já está instalado!)
Os HDs são de 8 GB, portanto acredito que é possível mexer no
particionamento para reservar mais espaço para o GNU. (Hoje a partição
do GNU tem um tamanho de 1,8GB aprox.)
> 3. A supervisão destes laboratórios está apoiando a iniciativa?
Até o momento sim. O funcionário responsável do LIICT tem ajudado nas
clonagens.
> Sobre a instalação de software sugiro a instalação do Maxima, para
> computação algébrica. Talvez a versão 5.6 tenha que ser instalada, já
> que a mais recente ainda está em desenvolvimento.
Ok.
> Acho que é inevitável
> a instalação de software sem licença GPL, mas não distantes do status de
> software livre. Este parece-me ser o caso do Spice (uma versão GPL está
> em desenvolvimento).
Se eu não me engano era para ser livre a versão que eu instalei. Vou
verificar.
> Eu adicionaria o Scilab, cujo status já foi objeto
> de discussão nesta lista. Dependendo da demanda futura, a instalação de
> bibliotecas para cálculo numérico e saídas gráficas, deve ser
> considerada (várias GPL estão disponíveis).
Ok.
> Talvez a instalação de um
> IDE tipo Kdevelop possa ser útil especialmente para desenvolvimento em
> C++, embora eu ainda prefira o Emacs.
Eu também.
Acho que o melhor seria nós elaborarmos um .emacs que seja útil para
diversas tarefas, como programação em diferentes linguagens.
Para mim a coisa mais difícil é ajeitar o .emacs depois aprender os
comandos e ver o EMACS trabalhar para você é fácil.
A grande vantagem do EMACS é a extensibilidade. Usuários VI não tem esta
facilidade.
> Também sugiro que as interfaces
> Emacs estejam disponíveis para Latex, GCL, Maxima, etc.
Ok.
> Eu vou novamente voltar a questão dos mini-cursos. Acho essencial que
> um mini-curso (Introdução ao GNU/Linux, de preferência) seja oferecido
> ainda este ano. Acho que devemos discutir os seguintes pontos:
Vou aproveitar estes pontos para comentar o que já estava acontecendo
> 1. Conteúdo
> 2. Número de horas e horários
Como eu acho que já comentei, a Autojun me pediu para elaborar um curso
básico de GNU para 8 horas de aula, sendo duas horas por dia durante
quatro dias. As aulas seriam a noite, a partir das 20h.
Quando ao conteúdo penso em me basear no Guia Foca GNU/Linux que parece
bastante completo porém tem muitos erros que já estou corrigindo.
> 3. Época de realização (acho que o começo do próximo semestre, em
> outubro, seria adequado).
Eles me pediram para a 3a. ou 4a. semana deste semestre. Visto que já
estamos na 3a. semana e tanto eles não conseguiram salas com GNU que
estejam livres nos horários desejado, assim como eu não consegui
terminar a apostila não as esperanças estão diminuindo.
> 4. Número de participantes
Não sei exatamente, mas acho que algo como 20 alunos.
> 5. Membros do grupo que poderiam ministrar o curso.
A parte básica eu acho que tenho condições.
Não sei o que vocês pensam, mas eu sinceramente pretendo ensinar o
sistema como ele é e não fazer como o pessoal do NPI (Empresa Jr. da
Inf) que dá curso de [GNU/]Linux como sendo na verdade um curso de KDE.
> 6. Local de realização (as salas de informática do CTC?)
Aqui está o grande problema. Todas as salas do LIICT estão ocupadas
alternadamente. Talvez seja impossível dar 4 aular numa semana e a única
maneira viável seria 2 aulas numa semana e outras 2 na outra.
> O oferecimento de um mini-curso nos daria subsídios para novos
> mini-cursos (talvez ainda neste ano).
Certamente.
Penso em minicursos que venham de encontro com os da produção.
Por exemplo dar minicursos de OpenOffice, LaTeX, Octava, Scilab, Maxima,
Desenvolvimento em C, C++, LISP com Ferramentas GNU (GCC, GDB, CLISP, etc)
Sds.
Ricardo